Bonequinhas de papel: Saudade de meus tempos de criança.
Olá, queridas! Tudo bem? Mais uma semana gelada aqui em São Paulo! Eu, que vim de Barbalha, no Ceará, sofro para me acostumar a essas baixas temperaturas! Mas enfim, vamos começar logo com o pé direito mais 7 dias maravilhosos!
Ao contrário do que costumo falar no quadro de quinta, que agora está com novo nome, “O tempo vai. O estilo fica”, hoje quero falar de algo que parece que foi esquecido no tempo e de que tenho muita saudade, quando lembro de minha infância: as bonecas de papel.
Dizem que quando vamos ficando velhas (epa! Velhas não, antigas, por favor!) lembramos sempre de nossos tempos de criança através de um objeto que tenha marcado muito. Pois bem, para mim, são as bonecas de papel. Quando era pequena, minha brincadeira favorita era arranjar uma boneca vazia, “morta”, neutra e sem cor, e estiliza-la, dando para ela o brilho que merecia! Brincava uma brincadeira que hoje é coisa séria para mim! Quem diria?
Não tinha coisa mais gostosa do que pegar um molde em branco, sem nada, e dar vida a ele! Trocar as roupas era um passatempo delicioso! Além disso, talvez ainda mais legal fosse você mesmo fazer algumas roupinhas para as bonecas! Parece que conseguíamos colocar a nossa personalidade, o nosso jeito de ser, o nosso ânimo daquele dia, em nossas filhas, nossas pequeninas versões de nós mesmas. Podíamos traduzir nossos sentimentos em roupas. Podíamos criar. E criar significa estimular a imaginação e se divertir ao mesmo tempo. Criar é uma arte que encanta quem cria e quem vê!
Mas quando chegamos na “vida real”, de estilista, criar não é a única coisa importante. Ao contrário do que acontece quando damos vida às bonecas de papel, para dar luz a uma peça de verdade, desde uma simples meia, até um caro vestido de tricolight, precisamos de um profissional que muitas vezes é esquecido em meio a tantas bajulações para estilistas e marcas de luxo. Mas ele é o tema que vamos tratar amanhã, para falar dos parceiros que marcaram a minha vida.
